domingo, 29 de maio de 2011

NOSSO PARTIDO É A CULTURA

Bloco Afro Mini-Kongo

Todas segundas quintas-feiras do mês, o Fórum de Agentes, Empreendedores e Gestores Culturais do Território Litoral Sul é convocado para uma conversa sobre os principais acontecimentos da Cultura no país e na região. Desde que foi criado, em 2008, o Fórum vem promovendo ações de qualificação de pessoal ligadas à arte e à cultura do Litoral Sul, a princípio, por meio da Universidade Estadual de Santa Cruz, como o curso de extensão em Gestão Cultural, o Seminário de Pontos de Cultura, o encontro do Proler, a escola de sanfoneiros que ocorrerá nos próximos dias.
Entre suas finalidades está a que propõe projetos comuns, integrados ou não, entre os Municípios membros, Territórios e pleitear financiamento junto ao poder público e iniciativa privada, nacionais e internacionais visando a ampliação das ações e atividades do Fórum. O FORTEATRO-SUL – Formação em Teatro e Cidadania do Território Litoral Sul é um exemplo disso e será realizado em dezessete das vinte e seis cidades que compõem o Território de Identidade. São três dias de oficinas de cenografia, iluminação, produção cultural, interpretação, música de cena, maquiagem e gestão de grupos.
Nesta nova gestão, presidida pelo Escritor e Produtor Cultural Pawlo Cidade, em parceria com Maria Conceição (gestora cultural da cidade de Una) e Alessandra Barreto (UESC) eles pretendem criar um ciclo contínuo de colóquios sobre Políticas Culturais e Ferramentas da Produção Cultural no sentido de estimular a geração de ideias, o pensar coletivo e colaborativo, o fortalecimento da economia criativa como fonte de geração de emprego e renda, a troca de informações e conhecimentos entre os integrantes, bem como firmar parcerias com órgãos públicos e privados, ONGs, voltados para interesses da arte e cultura.
A nova gestão do FAEGSUL acredita que a Política Cultural deve se ocupar da ação cultural com um sentido de continuidade, “ao longo de toda a vida e em todos os espaços sociais”, solidificando as políticas de Estado, capazes de estimular os sujeitos para que produzam a “arte e a cultura necessárias para resolver seus problemas e afirmar e renovar sua identidade”.
“Somos capazes de engendrar um plano que permita o diálogo entre todos os segmentos artístico-culturais, a comunidade e o próprio Estado. E isso só será possível a partir do momento em que pensarmos de forma coletiva e colaborativa passando a ser a ferramenta que irá possibilitar a difusão, o acesso e a sustentabilidade da arte”, afirma Cidade.
O coletivo é capaz de permitir a produção do comum, de forma que possamos nos apropriar da coisa pública e não da privada. Ela abre o leque para a troca de experiências, estratégias e metas de resistência e autonomia com outros envolvidos. Faz com que possamos enfrentar o mercado, sem se preocupar com a livre concorrência, com as indústrias culturais, valorizando a criação. Com o estímulo a criação de redes colaborativas o FAEGSUL criará oportunidades dos grupos formarem alianças e fortalecer as práticas artísticas.
Você também pode participar do FAEGUL. Envie um breve currículo de suas atividades, preenchendo a ficha de inscrição no blog: www.faegsulba.blogspot.com  para o e-mail: faegsulba@gmail.com 

(Publicado na Coluna "Coxia", edição de 28/05/2011, Caderno 2, Diário de Ilhéus)

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