sábado, 26 de agosto de 2023

JÁ ESTÁ À VENDA "A ÚLTIMA FLOR JUMA", NA AMAZON


Formato Kindle ou Tablet

 

“A última flor juma” narra a saga de um pai e 

três filhas vivendo a beleza e as agruras da vida na Amazônia.



Em meados de 1960, seringueiros, caucheiros, madeireiros e pescadores em Canutama, Amazônia, às margens do rio Assuã, quase exterminaram o povo juma. Aruká Juma era um dos sobreviventes da sua etnia. O indígena morreu aos 86 anos, vítima de complicações da coronavírus, no dia 2 de fevereiro de 2021. Foi a partir deste acontecimento que Pawlo Cidade (55), autor ilheense, membro da Academia de Letras de Ilhéus, ficcionou “A última flor juma”. A história é dedicada a Aruká Juma e todos os povos originários.

“A última flor juma” narra a saga de um pai e três filhas vivendo a beleza e as agruras da vida na Amazônia. Aruká Juma, remanescente da etnia Juma, e suas meninas Estrela D’água, Filha Branca e Menina do Rio lidam com um mundo em contradição. De um lado, a exuberância da floresta, a harmonia da natureza e a magia das histórias. Do outro, a violência e a opressão de contrabandistas, seringueiros, grileiros e madeireiros que se apossam da terra e do trabalho de indígenas, ribeirinhos e pequenos agricultores. A última flor juma é uma história de amadurecimento, uma crítica social contemporânea e uma ode às tradições populares da região amazônica.


O e-book também pode ser lido por celular ou notebook. 
Basta baixar gratuitamente o Amazon Kindle


Pawlo Cidade (55) é também pedagogo, dramaturgo e gestor cultural. Autor, dentre outros, de “O colecionador de lembranças” (TPI Editora), “O tesouro perdido das terras do sem-fim” (A5/Via Litterarum Editora) e “Rio das Almas (Chiado Books). “A última flor juma” é também um manifesto contra todos os que querem sufocar, matar as cantigas, a história e a voz dos povos originários”, afirma o autor.

O livro, exclusivamente em e-book, está disponível à venda na Amazon desde o dia 26 de agosto, ao preço de R$ 24,99. Para os assinantes da kindle unlimeted o acesso é gratuito. Não é necessário ter um kindle para baixar o livro. Você pode lê-lo através do celular, tablet ou notebook. Basta baixar o aplicativo Amazon Kindle gratuitamente no Play Store. “A última flor juma” concorre ao Prêmio Kindle de Literatura. 

 

terça-feira, 22 de agosto de 2023

A ÚLTIMA FLOR JUMA chega em breve!



 Livro será lançado em formato e-book. 
Estará disponível na Amazon até o final de agosto de 2023.


A última flor juma narra a saga de um pai e três filhas vivendo a beleza e as agruras da vida na Amazônia. Aruká Juma, remanescente da etnia Juma, e suas meninas Estrela D’água, Filha Branca e Menina do Rio lidam com um mundo em contradição. De um lado, a exuberância da floresta, a harmonia da natureza e a magia das histórias. Do outro, a violência e a opressão de contrabandistas, seringueiros, grileiros e madeireiros que se apossam da terra e do trabalho de indígenas, ribeirinhos e pequenos agricultores. A última flor juma é uma história de amadurecimento, uma crítica social contemporânea e uma ode às tradições populares da região amazônica.

 

segunda-feira, 31 de julho de 2023

MEMBRO DA CADEIRA Nº 13



Em 26 de agosto de 2010 tomei posse da cadeira nº 13, como membro efetivo da Academia de Letras de Ilhéus, fundada em 1959. Antes, a cadeira 13 fora ocupada por Zélia Gattai, autora de, entre outras obras, "Anarquistas, graças a Deus" e bem antes ainda, por seu marido o escritor baiano Jorge Amado, que também foi fundador da cadeira. 

Meu patrono não poderia ser melhor, o grande poeta Castro Alves. 13 anos se passaram, como se fossem 13 dias.

terça-feira, 25 de julho de 2023

DIA DO ESCRITOR

 

"O Dia Nacional do Escritor surgiu por meio de uma portaria, assinada em 21 de julho de 1960, do então ministro da Educação e Cultura Pedro Paulo Penido (1904-1967). A escolha do dia 25 de julho para a comemoração do Dia Nacional do Escritor ocorreu porque, naquele ano, nessa data, seria realizado o I Festival do Escritor Brasileiro, no Rio de Janeiro, promovido pela União Brasileira de Escritores (UBE), cujo vice-presidente era o escritor Jorge Amado (1912-2001)."

 

"Assim, o ministro, por considerar o 25 de julho uma data significativa em função da realização do festival patrocinado pela União Brasileira de Escritores (UBE) e pelo fato de que, segundo ele, essa instituição “tem prestado à cultura nacional relevantes serviços, estimulando as letras e defendendo os direitos de quantos a elas se consagram”, instituiu o Dia Nacional do Escritor, com o objetivo de homenagear escritores e escritoras de todo o país."

 

 

FONTE: 

 

Veja mais sobre "25 de Julho — Dia Nacional do Escritor" em: https://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/dia-nacional-escritor.htm

sábado, 22 de julho de 2023

ENTREVISTA



"Escrevo como as lavadeiras de Alagoas..."



VIA LITTERARUM: Encontros Prosa e Versos com o poeta, escritor, ator e gestor de cultura PAWLO CIDADE

A Editora Via Litterarum – Via entrevista o poeta, escritor, ator e gestor de cultura Pawlo Cidade, abordando algumas questões com vistas à compreensão acerca do ato de escrever e sobre a criação literária propriamente dita. 

SOBRE O ATO DE ESCREVER

VIA -Como e em que momento ou circunstância se percebeu como LEITOR e que a leitura faria parte de sua vida?

PAWLO - Quando eu me tornei presidente de um clube de leitura de revistas em quadrinhos. 

VIA -Como e em que momento ou circunstância se percebeu como CRIADOR LITERÁRIO ou AUTOR e que escrever faria parte de sua vida?

PAWLO - Quando li “Um estudo em vermelho”, de Conan Doyle, e fiquei maravilhado com a trama e a escrita. Pensei, se é possível fazer isso na literatura, eu quero ser escritor. E a partir daí, não parei mais de escrever. Eu tinha 15 anos.

VIA -Hoje, em termos de ocupação do tempo dedicado ao trabalho, qual o espaço ocupado pela literatura?

PAWLO - Gosto de escrever de 4 a 8 horas por dia, sobretudo, quando estou num projeto novo. Neste momento estou em tratamento de saúde, mas ela, a saúde, não me privou da escrita, nem da leitura. Leio, em média, quando não estou escrevendo, 2 romances por mês. Não consigo viver sem escrever. Afora isso, sou produtor de uma feira literária e presidente da Academia de Letras de Ilhéus.


"A literatura é para os que leem, 
a busca incansável de uma representação, 
de um ser estar, de uma identificação 
que transcende a nossa lógica e os nossos sonhos..." 


VIA -Alguns autores escrevem como uma necessidade existencial. Se fosse possível resumir a motivação principal do porquê escreve, qual seria?

PAWLO - Gabo certa vez disse, e eu uso isso como uma missão de vida, “se você consegue viver sem escrever, não escreva”. A literatura é para os que leem, a busca incansável de uma representação, de um ser estar, de uma identificação que transcende a nossa lógica e os nossos sonhos. Mas para os que escrevem, a transposição real daquilo que é vista e lembrada pelas mãos testamenteiras do escritor.

VIA -No período de um dia, qual seria a rotina enquanto escritor?

PAWLO - Gasto, em média, 4 horas escrevendo, às vezes até 8. Fora isso, costumo ler bastante. Quando não estou escrevendo nem lendo, estou pesquisando. E, pesquisa requer muita leitura. Prefiro escrever pela manhã.

VIA -Como fica a relação entre INSPIRAÇÃO e REELABORAÇÃO DO TEXTO ESCRITO na sua criação literária?

PAWLO - A primeira impressão nunca é a que fica. Explico: escrevo como as lavadeiras de Alagoas, analogia feita por Graciliano Ramos, ao comparar sua escrita com o ofício daquelas. “Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer...” Depois do primeiro tratamento, da primeira versão, imprimo, releio, reescrevo. Depois vem o segundo e o terceiro tratamentos. Torço o texto até não pingar uma só gota. Como Graciliano mesmo disse, “a palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer”. E a gente só descobre isso quando lê. Lê muito. É 10% inspiração. 90% é trabalho. 

SOBRE A CRIAÇÃO LITERÁRIA

VIA -Seguramente, todo escritor é antes um leitor. Enquanto leitor, qual autor (ou autores) e qual obra (ou obras) considera mais relevante para ser o escritor que é?

PAWLO - Com certeza. Mais gostoso do que ler, é escrever. Mas, se você não lê, dificilmente terá vontade e criatividade para escrever. Meus autores preferidos são Gabriel García Márquez (Cem anos de solidão, Ninguém escreve ao coronel, Crônica de uma morte anunciada, O amor nos tempos do cólera); Juan Rulfo (Pedro Páramo, O galo de ouro); José Saramago (Levantado do chão, O ano da morte de Ricardo Reis, O homem duplicado); Franz Kafka (A metamorfose); Conan Doyle (Um estudo em vermelho); Miguel Ángel Artúrias (O Senhor presidente); José Sarney (O dono do mar); Murilo Rubião, Isabel Allende (A Casa dos espíritos); Jorge Amado, Adonias Filho, Graciliano Ramos (Memórias do Cárcere) e mais recentemente James Joyce (Ulisses), William Faulkner (A fábula) e tantos outros. Destes, Gabriel é o meu preferido.

VIA -Da primeira publicação até hoje, quantas obras possui?

PAWLO - 22 livros. Três contos. 1 livro inédito de poesia.

VIA -Qual obra considera a principal?

PAWLO - Difícil dizer. A gente nunca acha que escreveu “a obra”. Talvez ela ainda esteja por vir. Mas se tivesse que escolher como romancista: “O santo de mármore”, romance histórico; e “O colecionador de lembranças”. Como autor infantojuvenil, “O caminho de volta”.


"Outro dia escrevendo “A última flor juma” 
achei que já havia terminado. De repente, 
revisitei a escrita e descobri que não tinha fim. 
Não que precisasse explicar o fim, 
mas faltava um fim, mesmo sem fim. Entende?"


VIA -Em qual gênero literário se situaria a parte principal de sua criação literária e que experiências possui em relação aos outros gêneros literários?

PAWLO - Realismo mágico, fantástico, maravilho. Embora alguns digam que é apenas uma vertente da literatura e não um gênero propriamente dito. Também gosto muito de escrever para jovens. A literatura juvenil me encanta. Acho difícil escrever para crianças. 

VIA -Quando escreve ficção, ao iniciar, a narrativa está praticamente pronta ou essa tem vida própria, surpreendendo o próprio autor, só se conhecendo o enredo e o fecho no próprio processo de criação?

PAWLO - A técnica é importante. Uso sempre um mapacena. Mapacena é a planta-base, o desenho do livro em capítulos; os capítulos em cenas; cada cena com a sua story line própria. Mas a história, por mais que a gente deseje um final, a trama vai se intensificando, os personagens ganham independência, e o resultado é sempre diferente da primeira concepção. Outro dia escrevendo “A última flor juma” achei que já havia terminado. De repente, revisitei a escrita e descobri que não tinha fim. Não que precisasse explicar o fim, mas faltava um fim, mesmo sem fim. Entende?

VIA -Como vê a literatura em tempos de Internet, redes digitais, ChatGPT e outros aplicativos de Inteligência Artificial?

PAWLO - Como algo inevitável. Mas ela jamais substituirá quem consegue colocar os sentimentos no papel. E essa capacidade é uma dádiva do ser humano, do escritor. A inteligência artificial vai só na “artificial” mesmo. E os e-books, e tantos outros troços aí, não vão substituir a experiência de ter um livro físico nas mãos.

VIA -Qual o maior problema para a poesia e a ficção, em uma palavra, para a literatura hoje?

PAWLO - Chegar a um maior número de leitores. Distribuição.

VIA -Em qual(ou quais) projeto(s) literário(s) está se dedicando no momento?

PAWLO - Acabei de finalizar dois romances juvenis: “A última flor juma” (ainda sem editora) e “Meu professor é um lobisomem” (que vai sair pela Caravana Editorial de Belo Horizonte). Estou na fase de pesquisa do romance “A invenção de Santa Cruz”, que pretendo lançar em 2024. Estou escrevendo dois projetos para festa literária de Ilhéus – FLI e o Salão do Livro Conquista e um outro projeto de pesquisa sobre o movimento teatral dos anos 80 e 90 no Sul da Bahia.

domingo, 9 de julho de 2023

ROMANCES










 

R$ 50,00 (incluso frete para todo Brasil).

PIX: 73.99154.7019

(Ao realizar pagamento envie comprovante).


domingo, 2 de julho de 2023

55 BONS MOTIVOS PARA FAZER A CULTURA ACONTECER EM ILHÉUS, OU EM QUALQUER OUTRO MUNICÍPIO DO BRASIL




Nestes meus 35 anos de dedicação as artes, sobretudo ao Teatro e a Literatura, e 55 anos de idade, completados no mês de junho/23, trago aqui 55 razões (ou motivos) para que a arte e a cultura no Município de Ilhéus possam, efetivamente, acontecer. Se alguém tem mais motivos, por gentileza, deixe nos comentários e vamos, juntos, construir uma política cultural que possa, de verdade, atender aos nossos anseios.


1. O valor simbólico. A cultura é um conjunto de modos de viver, os quais variam de tal forma que só é possível falar em culturas humanas, no plural. As políticas culturais devem reconhecer e valorizar esse capital simbólico, por meio de fomento à sua expressão múltipla, gerando qualidade de vida, autoestima e laços de identidade entre os ilheenses. Há um olhar atento às linguagens artísticas (música, literatura, dança, artes plásticas etc), mas são igualmente reconhecidas e valorizadas muitas outras possibilidades de criação simbólica, expressas em novas práticas artísticas e em modos de vida, saberes e fazeres, valores e identidades. Ilhéus é uma cidade extremamente rica em símbolos, expressões, tradições e patrimônio. Conhecida nos quatro cantos do mundo. Seu nome é sinônimo de história, de riqueza, de identidade, de hibridismo.

2. A diversidade cultural do Município. Ilhéus é um campo de trigo pronto para a colheita. Tem manifestações populares, eruditas, contemporâneas, um patrimônio cultural imaterial que se imortalizou na história. Indígenas, negros, estrangeiros constituem a nossa gente, a nossa história.

3. O patrimônio cultural. Possuímos a terceira capela mais velha do Brasil, construída na época da colonização, instalada num sítio arqueológico que foi cenário da primeira greve de escravizados de quem se tem notícia no país. Igrejas centenárias, prédios igualmente centenários, ruas, espaços e monumentos que retratam nossa história e nossos costumes e que são pouco explorados pelo poder público. Grupos afros, capoeira, e uma infinidade de manifestações culturais.

4. Cultura não é meramente um produto, mas um modo de ver e viver a vida, os costumes e as experiências. As pessoas estão em busca de experiências reais, do modus vivendi, de conhecer um lugar e saber que aquele “produto” que ele viu opera naquele lugar o ano inteiro e não foi feito exclusivamente para ele ver. E operar o ano inteiro significa fomentar a criação artística, a produção cultural, as relações entre as pessoas, a sensação de pertencimento do lugar.

5. Cultura é espaço inegável de INCLUSÃO. Quantos ilheenses sequer entraram no foyer do Teatro Municipal de Ilhéus? Quantos munícipes jamais tiveram condições de pagar uma academia de dança? Uma aula de teatro? A tocar um violão? Quantos ilheenses nunca ouviram falar de um escritor ilheense? Nós temos dezenas de escritores e nossas escolas públicas sequer falam deles. 

6. Possuímos uma demanda de artistas que necessitam de qualificação. A grande maioria dos artistas de seus mais diversos segmentos não estão preparados para concorrer com artistas de outros municípios e estados. Muitos precisam de orientação, de formação, de qualificação, de instrumentos que o habilitem a caminhar com as próprias pernas. E isso só se faz com uma política pública que prime também pela FORMAÇÃO. São dezenas de músicos que já produziram seu primeiro CD mas não sabem o que fazer com ele; são vários grupos de teatro que não sabem como trabalhar em equipe ou produzir um espetáculo; são academias de dança que primam apenas por uma festival anual e desconhecem suas potencialidades estéticas e financeiras; são grupos e entidades afros que possuem um produto ímpar na região sul da Bahia que são os blocos mas não sabem como transformá-los num bom negócio; dez grupos de quadrilha junina.

7. Exportamos artistas para o mundo! Muitos profissionais que hoje fazem sucesso no mundo artístico um dia fizeram uma oficina de teatro, aprenderam a tocar um instrumento, compuseram letras famosas, ganharam prêmios nacionais e internacionais, criaram grupos e bandas, publicaram livros dos mais variados gêneros. Fábio Lago (Na televisão, no cinema e no teatro); Lamartine Ferreira (No cinema); Elson Rosário (no audiovisual); O Teatro Popular Ilhéus (Indicado aos prêmios Shell e Braskem), Hans Schaeppi (prêmio em Teatro); Amauri (Teatro e Cinema); Jorge Amado, Adonias Filho; Saul Barbosa (na música); Pawlo Cidade (Literatura e no Ecoteatro).


Cena do espetáculo "Teodorico Majestade", com direção de Romualdo Lisboa


8. Forjamos uma Política Pública de Cultura Participativa. Foram três conferências municipais de cultura; dezenas de encontros setoriais de música, teatro, dança, literatura, artes visuais etc.; cinco conferências estaduais de cultura (uma em Ilhéus); cinco conferências territoriais de cultura para traduzir tudo isso no nosso Plano Municipal de Cultura; foram anos para quebrar e extinguir a política de balcão, oportunizando a desconcentração de recursos e a pluralidade de participações; construímos com muita luta um fundo municipal de cultura e um conselho municipal de cultura plural, participativo, atuante e paritário. Todos estes instrumentos necessitam de revisão, reestruturação e fortalecimento. Mas isso só é possível com uma secretaria exclusiva, comprometida com a comunidade cultural e os munícipes.

9. Temos instituições e espaços culturais de grande visibilidade. Como o Teatro Popular de Ilhéus, reconhecido nacionalmente por montagens como “Teodorico Majestade”, que ficou dez anos em cartaz; a Associação Filtro dos Sonhos que trabalha com crianças em situação de vulnerabilidade social no estímulo à leitura; Grupo de Teatro Maktub; A-rrisca Companhia de Dança, premiada no estado; a Academia de Letras de Ilhéus que possuiu e possui em seu quadro de membros escritores de reconhecimento nacional e internacional; a Casar – Casa da Cultura Popular com grandes nomes nacionais da cultura popular; o Museu Nossa Senhora da Piedade; a Casa de Cultura Jorge Amado; a Biblioteca Pública Adonias Filho e o Teatro Municipal de Ilhéus – um dos mais belos teatros do interior da Bahia.

10. Criamos projetos estruturantes que foram copiados no Estado. A Rede de Museus e Pontos de Memória do Sul da Bahia, o Fórum de Agentes, Empreendedores e Gestores Culturais do Sul da Bahia; o modus operandi do Conselho Municipal de Cultura de Ilhéus; a metodologia de debate e discussão das conferências de cultura.

11. O custo-benefício da manutenção da Secretaria de Cultura é infinitamente menor que qualquer outra secretaria existente no Município. Seja pela quantidade de cargos comissionados (oito no total, que podem ser reduzidos a...); seja pelos espaços culturais que possui (sua reforma representa um ganho incalculável para a comunidade cultural e o turismo). O orçamento da Cultura, em Ilhéus, representa apenas 0,51%.

12. Pela carência de eventos estruturantes que envolva estudantes, juventude, artistas, comunidades, grupos e instituições como festival de música, festival de teatro, festivais de dança de rua, encontros e seminários contínuos de formação e troca de experiências; intercâmbios culturais etc.

13. Ausência de oficinas de teatro, de canto, de escrita, de dança, de confecção de instrumentos e uma série de atividades artísticas e culturais que estimulem a descoberta de novos talentos, de integração de jovens e crianças, aumento da autoestima, melhorar a timidez, aprimorar a habilidade de relacionar-se com os outros, desenvolver a consciência corporal e a coordenação motora; ensinar a trabalhar em grupo; expandir o repertório cultural; melhorar o desempenho escolar; propiciar o fazer poético.

14. Ausência de uma Educação Patrimonial que estimule o pertencimento do ilheense, que divulgue a história de Ilhéus, que valorize seu patrimônio material e imaterial, que respeite seus monumentos, que tenha orgulho de ser ilheense.

15. Os erros e as má gestões anteriores não podem, simplesmente, apagar uma história de luta que nasceu com A Carta Cultura de Ilhéus, em agosto de 1987, com a participação de dezenas de artistas de Ilhéus e da região quando foi criada a Fundação Cultural de Ilhéus, referência no interior da Bahia por sua efetividade, criatividade e fomento às artes. Certamente, um dos principais equívocos das administrações anteriores foi colocar à frente da pasta da cultura pessoas descomprometidas, sem preparo e qualificação técnica adequadas que se preocupavam mais com status quo que com políticas de inclusão social através da Cultura.

16. Cultura hoje é vista a partir de três dimensões: a simbólica, a cidadã e a econômica. A cultura do pão e circo; a política de balcão; o imediatismo e o foco exclusivo no entretenimento são ações do passado. A Cultura pode ser transformada em um bom negócio quando ela é tratada com seriedade, com planejamento, com participação da comunidade, com projetos estruturantes, com inclusão, com integração, cumplicidade, oportunidade de direitos e com acordos sociais.



Membros da Orquestra Afro Gongombira, sob a coordenação de Marinho


17. Cultura hoje é símbolo  de um governo democrático. A institucionalização da cultura dar-lhe o status de autonomia, independência, valorização do cidadão, repasses diretos fundo a fundo do Estado e do Governo Federal. Representa uma gestão compartilhada, com divisão de direitos e responsabilidades. Como política pública a Cultura só existe quando uma determinada administração governamental se encarrega dela. A definição do “quê”, “quem”, “como” e “para quê” de uma política cultural depende das estruturas de poder e das relações sociais que vigoram em determinado momento em um espaço específico de um Município. E o espaço é este, a estrutura de poder é esta, as relações sociais são estas e o momento é agora!

18. É preciso levar em conta o patrimônio histórico e cultural e os eventos culturais. Não é repetição, é fato. Nossos eventos culturais, espaços e lugares podem se transformar em produtos turísticos, mas os produtores turísticos jamais se transformarão em produtos culturais se não houver fomento contínuo. Não se pode pensar em produtos apenas anuais, para o turista ver. Deve-se considerar todo um conjunto de elementos significativos, valorizando e promovendo os bens materiais e imateriais da Cultura. Nós queremos atrair turistas? Queremos! Porém, antes de tudo, precisamos dar IDENTIDADE ao nosso povo. Afinal, quem somos nós? Uma civilização grapiúna? Uma civilização do cacau? Uma civilização hibrida? Uma civilização tupinambá?

19. Apensar a Cultura à outra secretaria não é desenvolvimento. É tempo de alegria, tempo de avançar, de plantar, tempo de consolidar espaços. A Cultura se transformou ao longo da história como elemento transformador de uma sociedade. Reduzi-la é mutilá-la. É acreditar que a Cultura é apenas a cereja do bolo, é confundir arte com entretenimento, diversão, lazer.

20. Mutilar a Cultura é mutilar seu espaço na sociedade. Os equipamentos culturais existentes são insuficientes para a demanda cultural. São raramente explorados, destinados a um público pequeno. É preciso ampliar este público, é preciso formar novas plateias. Faltam espaços para ensaios, montagens, vernissages. 

21. Ilhéus possui pontos de cultura reconhecidos pelos governos federal e estadual. A exemplo do Teatro Popular de Ilhéus, a Casar – Casa de Cultura Popular, A Associação dos Machadeiros de Olivença, o grupo de capoeira Liberdade do Mestre Gordo. Ilhéus tem aproximadamente 15 grupos de dança de rua; 06 academias de dança clássica e ballet; mais de 100 músicos; 4 grupos de teatro; 9 grupos de quadrilhas juninas; 19 instituições culturais ativas; 3 grandes empresas de eventos; 12 corais musicais; 30 bandas musicais dos mais diversos ritmos. Todos precisando de consultoria, treinamento, qualificação para que se tornem sustentáveis e/ou economicamente viáveis; 3 sambas de roda; 9 blocos afros; 1 afoxé; dezenas de grupos de capoeira; 7 artistas plásticos com peças espalhadas pelo mundo; 40 escritores com pelo menos 1 livro publicado.

22. Ilhéus não possui corpos estáveis que representem o governo nos eventos oficiais e datas comemorativas, como orquestra sinfônica, ballet, grupo de dança circular e/ou popular, um quarteto de câmara que deveria ser também uma ação da secretaria. 

23. Ilhéus não possui galpões culturais ou casas de artes para que associações, grupos culturais e artistas utilizem estes espaços para ensaios e montagens. Os espaços que resistem, mas possuem para se manter. É preciso intervenção municipal e estadual.

24. A Cultura não trabalha de forma isolada, busca parcerias com a Assistência Social, a Saúde, o Trânsito, a Educação, o Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Receita Federal, o Tribunal Superior Eleitoral, Infraero e outros órgãos públicos e privados.

25. A Cultura não é tudo. Não é o somatório indiscriminado das realizações humanas. A Cultura não é somente coleção, inventário ou repertório de objetos e manifestações. O que lhe dá sentido é a capacidade de produzir sentimento de pertença aos diversos grupos sociais, enfim, do próprio significado que estes objetos e manifestações suscitam nestes grupos.

26. Cultura não é arte erudita, um saber para eleitos. Isso é falácia. A Cultura permite definições por categorias, mas nenhuma delas é mais ou menos significativa do que a outra. Assim, cultura popular ou erudita, cultura rural ou urbana, moderna ou tradicional integram a mesma realidade, sendo objetos de interesse das políticas culturais.

27. A Cultura é frágil e sempre está ameaçada de extinção. Deste modo, deve-se preservar os produtos culturais de sua própria dinâmica ou dos processos de transformação que os reconfigurassem ou os resignificassem. No entanto, a cultura se revitaliza pela própria capacidade de dialogar com outras culturas e, neste caso, o isolamento cultural, em nome da preservação, poderia, isso sim, inviabilizar o fazer cultural. 

28. A Cultura não “rouba” recursos do Município, de economias pobres, ou seja, quanto menos Cultura mais recursos para o Município. Este é um grande equívoco. A Cultura é hoje reconhecida como uma indiscutível necessidade social e caminha para um processo sistêmico que permitirá receber recursos fundo a fundo.

29. Quanto mais dinheiro para a Cultura, mais criatividade, mais qualidade do produto ou serviço cultural. As mais belas cidades renascentistas, por exemplo, foram feitas sob encomenda, isto é, mecenato ou investimento público e privado em produtos culturais. Portanto, mais dinheiro, mais ideias, mais projetos, mais qualificação, mais formação, mais inclusão. 

30. Cultura não é somente coisa de artista. Ele, o artista, não realiza projetos de viabilidade duvidosa, seja por um sonhador, seja pela inapetência natural à análise de sustentabilidade econômica dos seus projetos. Ora, os projetos culturais, exatamente pela sua complexidade, demandam um conhecimento profundo dos arranjos produtivos das artes e da cultura, da lógica própria dos bens e serviços culturais, enfim, é tarefa para experts, indivíduos capazes de compreender as relações entre cultura e mercado, as contribuições de marketing cultural, a gestão administrativo-financeira, de pessoas etc.

31. A Cultura trabalha com uma cadeia criativa incontável de profissionais que vão de costureiras a auxiliares de limpeza; de produtores a contrarregras; de compositores a roadies; de coreógrafos a bilheteiros; de distribuidores de panfletos a web designs; de locutores de rádio a apresentadores de shows; de locadoras de carro a montadores de estruturas metálicas para eventos.

32. Um evento cultural, apresentado por um único artista, mobiliza diretamente mais de 30 profissionais. Não basta somente o ator em cena. É preciso um iluminador, cenotécnico, sonoplasta, contrarregra, diretor, autor, bilheteiro, auxiliar de limpeza, maquiador, produtor, preparador de elenco etc.

33. A Cultura não trabalha no “bloco do eu sozinho”, com a ampliação da cadeia da produção cultural o setor ganha contornos cada vez mais complexos e agrega novas funções. Pessoas de diversas áreas e com perfis antes inimagináveis hoje trabalham com o universo da cultura, como profissionais da gestão financeira e orçamentária, gestão de recursos humanos, planejamento estratégico, contabilidade, comunicação, marketing, direito cultural, incentivos fiscais, produção de textos e captação de recursos.

34. É preciso estimular o empreendedorismo cultural, dotando o setor de condições e recursos para que possa desenvolver projetos sustentáveis e estruturantes e a médio e longo prazo afastar o paternalismo público, sobretudo em projetos comerciais, rentáveis e com grandes chances de sucesso e continuidade.

35. Não existe uma pesquisa de satisfação ou de participação dos frequentadores dos espaços públicos de cultura, portanto não possuímos indicadores. É preciso realizar pesquisas e criar novos espaços culturais. Ilhéus precisa apagar a fama de que não existe nada para se fazer aqui. Às vezes ocorrem quatro eventos simultâneos em diferentes regiões da cidade e não temos conhecimento de suas realizações. Faltam parâmetros, falta pesquisa, falta estudo. Temos um Sistema de Informações e Indicadores Culturais que não funciona, que não possui dados. Precisamos de referências para justificar projetos e ações.



Palácio Paranaguá, onde hoje abriga o Museu da Capitania.


36. A Cultura trabalha em rede. O produtor e o gestor cultural são conectores, fazem interface entre mundos diferentes e linguagens diferentes. Não dá para querer que o artista fale a linguagem do empresário ou que o empresário fale a linguagem do artista. Cada um é um. Quem faz este universo funcionar são gestores e produtores culturais.

37. Para que haja de fato uma gestão cultural, o secretário precisa ter formação no setor, acompanhado de experiência na área, com acesso à todas as linguagens, com habilidade e jogo de cintura para criar laços, parcerias, captar recursos, viabilizar eventos estruturantes de grande porte, lidar com egos, individualismos, egoísmos e uma série de “ismos” peculiares aos fazedores da Cultura.

38. A Cultura é uma das profissões mais promissoras dos próximos anos. E tudo isso passa pela economia criativa. “A certeza que se tem é de que será necessário fazer cada vez mais com cada vez menos, avançando nas agendas de eficiência e otimização de recursos, financeiros ou não. Métodos e produtos desconectados das necessidades do mercado não são mais suficientes. É preciso entender e suprir a demanda, onde, como e quando ela existe. Esse é o momento de renascimento e reorganização da economia, no qual a área criativa terá papel estratégico. Criativos criam. Pensam fora da caixa. Buscam soluções para as questões que já existem e, mais importante, para aquelas que sequer estão totalmente formuladas. Ligam os pontos do mercado, criando uma relação orgânica entre desenvolvimento, produção e consumo. Em resumo, otimizam as engrenagens da economia”.

39. Gestão Cultural não pode ser feita somente para artistas e produtores. É preciso incentivar novos talentos e apoiar pessoas e grupos que estão à margem do mercado cultural ou alocados nas periferias urbanas e rurais. É preciso uma via de mão-dupla entre centro-periferia e periferia-centro. A comunidade é a mais interessada na produção artística. Ela é consumidora. É a comunidade que dita as regras. E é para ela que se deve estimular a inclusão. 

40. A existência da Secretaria de Cultura é garantia de uma política pública de cultura com mais autonomia. “Compete à Secretaria Municipal de Cultura executar a política governamental destinada a apoiar a cultura, preservar a memória e o patrimônio cultural do Município, designando ao Secretário as atribuições para consecução deste fim” (Art. 57, da Lei nº 3.655, de 3 abril de 2013). As relações com o governo federal e o governo estadual são construídas de forma horizontal. O prefeito é apontado como um agente que prioriza a Cultura e a coloca na mesma horizontalidade das demais secretarias. 

41. Secretaria de Cultura não é somente sinônimo de status quo de um governo. É sinônimo de articulação, planejamento, construção de políticas públicas capazes de erguer a autoestima dos fazedores da cultura. Neste sentido, Cultura é vista pelo governo como alimento básico de primeira necessidade, ao lado de pastas importantes como Saúde, Educação e Segurança Pública. Parafraseando o saudoso poeta Waly Salomão: “Se toda cesta básica tivesse um livro, teríamos um mundo muito melhor”.

42. A Secretaria de Cultura é uma instituição de relevante importância para a formulação, construção e gestão da política cultural. A existência de instrumentos de gestão, instâncias de participação e de mecanismos de financiamento é fundamental para dinamizar a política e a economia da cultura, bem como potencializar e alavancar o desenvolvimento das atividades artístico-culturais.

43. A Cultura pode ser usada para incentivar o desenvolvimento econômico justo e sustentável de um Município. As atividades culturais são estratégicas e geram trabalho, emprego e renda, além de promover a inclusão social, especialmente entre jovens. Pesquisas da Organização Internacional do Trabalho (OIT) indicam uma participação de 7% de bens e serviços culturais no PIB mundial, com crescimento anual previsto em torno de 10% a 20%. No Brasil, o crescimento médio anual dos setores criativos (6,13%) foi superior ao aumento médio do PIB nacional (cerca de 4,3%) nos últimos anos. 

44. A Secretaria de Cultura pode atrair grandes festivais de música, teatro, dança possibilitando o intercâmbio cultural, a troca de experiências, a qualificação dos agentes culturais, os avanços tecnológicos na área, as inovações, a transversalidade, a descoberta de novos talentos, a transversalidade com a educação através de festivais preparatórios na área estudantil. 

45. No Brasil, 320 mil empresas estão voltadas para a produção cultural (quase 6% do total de empresas no País). Empregam formalmente cerca de 3,7 milhões de pessoas e são responsáveis por 8,5% dos postos de trabalho. Em Ilhéus, 17.887 trabalham no setor criativo sem carteira assinada. Com carteira assinada são 3.393 pessoas. 6.008, é o número de pessoas entre 45 e 49 anos que estão ligadas diretamente ao setor criativo*.

46. Apenas 21% das cidades brasileiras contam com salas de teatro e apenas 9% possuem salas de cinema. Estamos nestes índices e não há nada que estimule a formação de plateias. Faltam políticas para alavancar o setor, faltam projetos para estimular a ida ao cinema e ao teatro. 

47. Ilhéus é uma cidade singular. Só por este fato já vale a pena investir em cultura!

48. A riqueza e a história de Ilhéus são motivos mais do que necessários para colocar a Cultura como mola de desenvolvimento estratégico do Município. A Cultura precisa fazer parte dos planos do governo, assim como a Educação e a Saúde.



José Delmo, "contador de histórias", patrimônio vivo. Nosso decano das artes graúnas.


49. Se nós tivéssemos que pagar royalties pela obra de Jorge Amado o orçamento total do Município de Ilhéus não seria suficiente. E não seria mesmo. Você pode até afirmar: "Tudo é Jorge Amado", mas foi ele, não há como negar, nosso principal divulgador. A ele devemos muito e o muito que for feito ainda será pouco.

50.A Secretaria da Cultura precisar trabalhar em três frentes: Inclusão, Empreendedorismo Cultural e Qualificação. Se desejar ter uma ação efetiva, participativa e democrática.

51. LPG e Aldir Blanc. Com os recursos que estão previstos para Ilhéus destas duas leis, a Paulo Gustavo, e a Lei Aldir Blanc 2, o Município poderá se destacar numa política democrática de descentralização de recursos pioneira. Só depende da gestão.

52. Os editais precisam ser mais desburocratizados. A Procuradoria Jurídica do Município tem um papel importante na concepção dos editais. É possível criar mecanismos diferenciados, únicos, sem ferir a nova Lei de Licitações. Os prêmios, os cadastramentos artísticos são caminhos viáveis. 

53. A Secretaria precisa valorizar seus mestres e reconhecê-los como patrimônio cultural do Município. A secretaria pode propor uma lei de valorização e reconhecimento dos mestres das culturas populares. A iniciativa também pode partir da Câmara de Vereadores.

54. Integrar a comunidade cultural e seus produtos à comunidade escolar irá desenvolver o sentimento de pertencimento dos cidadãos. Temos escritores e obras fantásticas, grupos culturais reconhecidos nacionalmente. Cultura e Educação podem trabalhar juntas no planejamento pedagógico de cada ano, valorizando a prata da casa. Adotar livros de autores locais, realizar oficinas artísticas no contra-turno, abrir as escolas nos fins-de-semana com uma programação interativa, são alguns dos exemplos a serem seguidos.

55. Prêmios de reconhecimento pelo conjunto da obra, dar nomes à salas, espaços, escolas e até mesmo ruas e praças, à artistas e historiadores ainda em franca atividade são formas de valorizar o artista da casa.

E aí, o que você achou? Comente, compartilhe. Vamos construir juntos propostas que fortaleçam nossa arte e nossa cultura.


* Dados coletados antes da pandemia.

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