Certa vez me perguntaram: “Sobre o que você escreve?”. Eu disse: “Eu escrevo sobre a vida e as pessoas, sobre sonhos e memórias, lembranças e saudades. Eu tento ser a memória viva dos meus antepassados, dos meus avós, bisavós. Homens e mulheres simples que contaram histórias, fizeram histórias e, um dia, foram esquecidos. Eu escrevo para perpetuar a memória deles. Eu escrevo, porque escrever me mantém em paz comigo mesmo e com as coisas que me cercam. Eu escrevo para dizer às crianças, aos jovens e aos velhos que a vida é como a chama de uma vela que vai se apagando lentamente, até virar uma borra que ninguém quer mais”.
(Pawlo Cidade)
"Arvorai sua palavra para que outro não venha e a desqualifique. Mas se assim o fizer, não terá forças para a derribar".
(Pawlo Cidade)
"A tolerância é um privilégio de poucos".
(Pawlo Cidade)
"A literatura é para os que leem, a busca incansável de uma representação, de um ser-estar, de uma identificação que transcende a nossa lógica e os nossos sonhos. Mas para os que escrevem, a transposição real daquilo que é vista e lembrada pelas mãos testamenteiras do escritor."
(Pawlo Cidade)
“O universo criado pelo escritor é tão real para seus personagens que, de repente, são eles, os personagens que ditam o ritmo e o desfecho da história.”
(Pawlo Cidade)
“Eu sou fruto do que escrevo. Os estágios da minha vida sempre vieram em capítulos, prefácios e epílogos. O fim é só uma constatação
daquilo que deu certo ou errado.”
(Pawlo Cidade)
“Cheguei ao ponto de achar que já havia escrito tudo. Mas aí vem as pistas que foram deixadas nos primeiros capítulos, os mistérios que ainda não foram revelados, um personagem-chave que foi citado em um determinado capítulo que precisa ser evidenciado e a decisão mais difícil: como terminar o que se começou. Ando de um lado a outro do meu espaço de escrita, deixo o romance curar, embaixo da fluorescente, como se ele estivesse defumando sob a luz do sol. Em situações assim, Gabriel García Marquez pedia logo uma rosa amarela. Uma das muitas superstições do Gabo. Ele tinha as crendices, eu tenho Deus. Quem não tem Deus, tem crendices, a vida é assim. De súbito, nem mesmo terminei Rio das Almas e já surge a ideia de um novo romance. Pego meu bloquinho de notas, escrevo o título e uma pequena estrutura dos primeiros personagens. Retomo a trajetória de Deocleciano, protagonista de Rio das Almas, e descubro que, assim como os meus personagens, também esqueci de contar a história que dá título ao romance. E aí volto a trabalhar escrevendo que "DESDE QUE AS PESSOAS COMEÇARAM A ESQUECER DAS COISAS, ninguém mais se lembrava porque o rio das Almas se chamava Rio das Almas. Viva a literatura!.”
(Pawlo Cidade)
“E eis que cheguei a declarar que minha jornada romanesca estaria chegando ao fim com Rio das Almas. Mas fui surpreendido pela revelação de uma enigmática personagem que mudou todo o rumo do desfecho da história. Embora soubesse que estava mergulhado e "casado com a interrupção da narrativa, o anticlimax.
Já ocorreu isso com você que escreve?”
(Pawlo Cidade)
“Quando a gente descobre para que veio ao mundo, o mundo se torna pequeno diante de nossos sonhos.”
(Pawlo Cidade)
"A vida é dura mas o capuccino é forte".
(Pawlo Cidade)
"A escrita me revela por dentro e por fora. Muito mais por dentro. Escrever é para mim instantes de refúgio e ousadia"
(Pawlo Cidade)
“A leitura descortina o mundo.”
(Pawlo Cidade)
"O que se leva dessa vida é o que se aprende com ela."
(Pawlo Cidade)
“Você pode buscar todos os caminhos. Mas nenhum deles vai te levar ao seu maior tesouro: seu coração!”
(Pawlo Cidade)
“As pessoas te invejam pela sua capacidade de ser quem é, e pela incapacidade de não conseguir ser quem você é.”
(Pawlo Cidade)
“Sentir ciúme é como sentir falta de ar”.
(Pawlo Cidade)
"Só começo a escrever se tenho um título. Se não tiver um título, não escrevo nada. Depois, imagino uma situação da primeira cena que possa prender o leitor. Escrevo o primeiro parágrafo. Ele é fundamental. Escrevo o primeiro capítulo com indicações do que estar por vir. Imprimo o primeiro capítulo e faço uma revisão. Se eu sentir que aquela é a história, contínuo. Se não, descarto e escrevo tudo de novo".
(Pawlo Cidade)
"O orgulho é a lâmina que fere. A humildade é a libertação da alma".
(Pawlo Cidade)
Três coisas aprendi nesta vida: o amor é mais forte que a morte; a vida é mais surpreendente do que imaginamos; e a ingratidão parte de quem nunca se espera".
(Pawlo Cidade)
"Que Dios tenga piedad del corazón de mi hermano."
(Pawlo Cidade)
(Pawlo Cidade)
"Quando se é jovem, você carrega quem quiser, seja para onde for.
Mas quando se está velho, você é que é o carregado, sabe-se lá para onde."
(Pawlo Cidade)
"O gestor cultural precisa pensar localmente, agir globalmente e se fortalecer coletivamente. O desejo de construir em conjunto, de unir forças não o torna incapaz na condução de seus trabalhos. Pelo contrário, demonstra liderança, legitimidade, segurança, competência e capacidade de congregar em um mesmo ambiente, pensamentos divergentes, ações estruturantes e relações horizontais".
"Quando escrevo, pareço um menino.
Me divirto criando um mundo do qual faço parte"
(Pawlo Cidade)
"A visão do gestor cultural não pode ser estrábica. Ela precisa ser convergente, direcionada e aglutinadora."
(Pawlo Cidade)
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