sexta-feira, 21 de junho de 2024

ÚLTIMOS DIAS DA PRÉ-VENDA DE "A INVENÇÃO DE SANTA CRUZ"


Domingo, 23 de junho, termina a promoção de pré-venda do meu novo livro: A Invenção de Santa Cruz. Coincidência ou não, no domingo também faço 5.6. É uma idade considerável para quem está à beira dos quase sessenta. Este será meu 24º livro e o meu 6º romance. 

Escrever este novo romance foi uma experiência incrível que começou no verão de 2022, durante minha participação na 1a. Feira de Livros de Serra Grande - FLISG, em Uruçuca, Bahia. Eu queria contar uma história diferente, talvez até original, que tivesse uma mistura de distopia, utopia e autoficção. Doideira, não é? Senti também que a mitologia indígena deveria permear toda a trama, envolvendo diretamente a participação de algumas divindades que estivessem ligadas diretamente ao comportamento humano e as ações da natureza. A exemplo de Amana-manha, a deusa da chuva e protetora das nascentes dos rios. Estas aleivosias que permeiam toda a história retratam a existência de um mundo em outro mundo (o nosso), numa mesma terra, em que coexistem, povoam e impregnam toda a trama. E o resultado foi A Invenção de Santa Cruz. 

Optei também por usar expressões muito regionalistas. Muitas vezes só nossa. Como: cabo-de-esquadra (amante), chuva-cachorra (chuva muita fina que não dá para molhar), cavalo-gravata (o que tem uma mancha no pescoço), entre outras. Todas elas tomei emprestado do escritor Euclides Neto (Dicionareco das roças de cacau e arredores, Editus/2002) e o desfecho gerou uma prosa divertida e poética.

Em 2023, pensei em abandonar a escrita deste livro durante o tratamento de um câncer do cólon. Entre uma quimioterapia e outra eu tentava escrever um capítulo. Mas os efeitos colaterais da quimio confundiam minhas ideias e não me deixavam dar prosseguimento a história. Quando finalmente terminei as 12 sessões, 12 longas batalhas, 12 longos trabalhos - como os de Hércules - a história estava lá, me esperando, só aguardando o momento dos meus dedos escorregarem pelas teclas do meu notebook para ganhar vida. E assim nasceram 41 mil palavras, 26 capítulos e 216 páginas. 


Capa embaixo d'água. Uma referência ao 
período chuvoso de Santa Cruz, em 1914.

O livro é editado pela Editora Teatro Popular de Ilhéus, com projeto gráfico e capa do meu amigo Romualdo Lisboa. A capa é originada de um mapa de 1640, de João Teixeira Albernaz, o Velho, que retrata a porção Norte da Capitania de São Jorge dos Ilhéus.

O livro será lançado, com fé em Deus, dia 25 de julho, às 18h30, na Academia de Letras de Ilhéus. Te aguardo lá, meu querido leitor, minha querida leitora.

P. S.: Para adquirir o livro basta fazer um Pix para o celular: (73) 9.9998.2555, em nome de João Paulo Couto Santos. Depois enviar o comprovante para o direct do meu Instagram ou para o e-mail: dimensoesculturais@gmail.com ou diretamente para os que têm meu zap.

Quem não é adepto do PIX, poderá transferir para:

Banco Itaú/Agência: 0291/Conta Corrente: 11.367-8.

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