sexta-feira, 28 de junho de 2024

Eu não vendo livros... Compartilho histórias.




Eu não vendo livros... eu vendo histórias. Eu não espalho palavras sem rima no papel... Eu junto emoções. Eu conecto pessoas, eu vivo o sobrenatural.
A invenção de Santa Cruz é uma distopia, muito próxima. Certamente é uma visão negativa do modo como Santa Cruz está caminhando. Mas é, também, um anúncio urgente para uma mudança definitiva de direção.

Quer conferir? Leia A Invenção de Santa Cruz.

Pré-venda prorrogada até dia 30. Últimos exemplares. Investimento R$ 50,00.

Pix 73.99998.2555, em nome de João Paulo Couto Santos.

segunda-feira, 24 de junho de 2024

PRÉ-VENDA PRORROGADA!




A pedidos, prorrogarei por mais 6 dias a pré-venda de A invenção de Santa Cruz. Mas já adianto que tenho pouquíssimos exemplares. A promoção vai agora até dia 30/6 ou enquanto durar esta primeira tiragem. 

Para adquirir é só fazer um pix para o celular 73.99998.2555, em nome de João Paulo Couto Santos, e enviar o comprovante pelo direct. Se quiser outra forma de pagamento só me chamar. 

A invenção de Santa Cruz conta a história de uma cidade que às vésperas de completar 500 anos vive dias de calamidade e corrupção: seca, pestes e eleições. Habitada por personagens que parecem ter saído do Auto da Barca do Inferno, cada um com sua iniquidade e sua alegação, em seu jeito e trejeito, em sua cor e costume, sem tirar nem pôr, moradores de um povoado que um dia, quem sabe, o mar haveria de engolir. 


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sexta-feira, 21 de junho de 2024

ÚLTIMOS DIAS DA PRÉ-VENDA DE "A INVENÇÃO DE SANTA CRUZ"


Domingo, 23 de junho, termina a promoção de pré-venda do meu novo livro: A Invenção de Santa Cruz. Coincidência ou não, no domingo também faço 5.6. É uma idade considerável para quem está à beira dos quase sessenta. Este será meu 24º livro e o meu 6º romance. 

Escrever este novo romance foi uma experiência incrível que começou no verão de 2022, durante minha participação na 1a. Feira de Livros de Serra Grande - FLISG, em Uruçuca, Bahia. Eu queria contar uma história diferente, talvez até original, que tivesse uma mistura de distopia, utopia e autoficção. Doideira, não é? Senti também que a mitologia indígena deveria permear toda a trama, envolvendo diretamente a participação de algumas divindades que estivessem ligadas diretamente ao comportamento humano e as ações da natureza. A exemplo de Amana-manha, a deusa da chuva e protetora das nascentes dos rios. Estas aleivosias que permeiam toda a história retratam a existência de um mundo em outro mundo (o nosso), numa mesma terra, em que coexistem, povoam e impregnam toda a trama. E o resultado foi A Invenção de Santa Cruz. 

Optei também por usar expressões muito regionalistas. Muitas vezes só nossa. Como: cabo-de-esquadra (amante), chuva-cachorra (chuva muita fina que não dá para molhar), cavalo-gravata (o que tem uma mancha no pescoço), entre outras. Todas elas tomei emprestado do escritor Euclides Neto (Dicionareco das roças de cacau e arredores, Editus/2002) e o desfecho gerou uma prosa divertida e poética.

Em 2023, pensei em abandonar a escrita deste livro durante o tratamento de um câncer do cólon. Entre uma quimioterapia e outra eu tentava escrever um capítulo. Mas os efeitos colaterais da quimio confundiam minhas ideias e não me deixavam dar prosseguimento a história. Quando finalmente terminei as 12 sessões, 12 longas batalhas, 12 longos trabalhos - como os de Hércules - a história estava lá, me esperando, só aguardando o momento dos meus dedos escorregarem pelas teclas do meu notebook para ganhar vida. E assim nasceram 41 mil palavras, 26 capítulos e 216 páginas. 


Capa embaixo d'água. Uma referência ao 
período chuvoso de Santa Cruz, em 1914.

O livro é editado pela Editora Teatro Popular de Ilhéus, com projeto gráfico e capa do meu amigo Romualdo Lisboa. A capa é originada de um mapa de 1640, de João Teixeira Albernaz, o Velho, que retrata a porção Norte da Capitania de São Jorge dos Ilhéus.

O livro será lançado, com fé em Deus, dia 25 de julho, às 18h30, na Academia de Letras de Ilhéus. Te aguardo lá, meu querido leitor, minha querida leitora.

P. S.: Para adquirir o livro basta fazer um Pix para o celular: (73) 9.9998.2555, em nome de João Paulo Couto Santos. Depois enviar o comprovante para o direct do meu Instagram ou para o e-mail: dimensoesculturais@gmail.com ou diretamente para os que têm meu zap.

Quem não é adepto do PIX, poderá transferir para:

Banco Itaú/Agência: 0291/Conta Corrente: 11.367-8.

quinta-feira, 13 de junho de 2024

LIVRO NOVO CHEGANDO!




A INVENÇÃO DE SANTA CRUZ
Romance de Pawlo Cidade


“A HUMANIDADE É FEITA DE NUANCES E A VIDA 

É O MAIOR MILAGRE DE TODOS”.



ÀS VÉSPERAS DE COMPLETAR 500 ANOS, Santa Cruz, a cidade que ainda insiste em ser chamada de povoado, vive dias de calamidade e corrupção: seca, pestes e eleições. Habitada por personagens que parecem ter saído do Auto da Barca do Inferno, cada um com sua iniquidade e sua alegação, em seu jeito e trejeito, em sua cor e costume, sem tirar nem pôr, moradores de um povoado que um dia o mar haveria de engolir. Mas até lá — repetia Mariazinha Linguado — a gente vira peixe!

E quem disse que seu povo está preocupado com lendas e histórias? Qualquer coisa é motivo de comemoração, de despir o luto. Abaixo a tristeza! Não tem acontecimento, causo, aniversário, batizado ou chegança em que o povo não caia na gandaia. Inclusive para festejar as intempéries da vida. Santa Cruz enfrentava os momentos desfavoráveis e as desgraças com alegria. Não tinha infortúnio certo.

No povoado onde peixe tem nome de homem e homem tem nome de peixe, repleto de indivíduos de alta estirpe, que dizem possuir valores firmados na verdade, personalidade, hospitalidade e autenticidade — Senhor, tende piedade deles! —, paradoxalmente, o absurdo se faz cotidiano quando alguém é capaz de gastar dois reais apenas para evitar que o outro ganhe um. É o local onde nem todo filho de peixe, peixinho é, onde as lições de hereditariedade não se aplicam à índole e ao caráter. 

Nesse espaço ímpar, descobrimos que as más influências estão por toda parte, quase palpáveis, como o odor forte do mercado de peixe da Central de Abastecimento, ao qual, inacreditavelmente, todos vão se acostumando. É o ar que respiramos, uma realidade que imperceptivelmente se entranha na gente.

E é no seio desse povoado, que cada um de nós acaba por se tornar o "peixe" de alguém, numa teia de interdependências e influências mútuas, onde cada ação e decisão reverbera através do coletivo. Às vezes somos a presa, em outros momentos, somos o predador, mas sempre fazemos parte desse ecossistema humano carregado de contradições e encantos. Aqui, no povoado dos absurdos, cada dia é uma nova revelação de que a humanidade é feita de nuances e a vida é o maior milagre de todos.

PRÉ-VENDA. Já está aberta a pré-venda que vai até o dia 23 de junho (dia do meu aniversário!!!). Nas compras antecipadas o livro sai no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais). Na data do lançamento, dia 25 de julho, na Academia de Letras de Ilhéus, o livro vai custar R$ 65,00. Compras podem ser feitas através do PIX (73) 9.9998.2555, em nome de João Paulo Couto Santos. O comprovante deve ser enviado pelo direct (Instagram) ou para o zap (73) 9.9154.7019. Se preferir pode também ser encaminhado para o e-mail: dimensoesculturais@gmail.com 


PAWLO CIDADE nasceu em 1968, em Ilhéus (BA) , e, além de escritor, é também articulista, gestor cultural e professor. Publicou mais de vinte livros, entre romances, teatro, gestão da cultura e novelas juvenis. É membro da Academia de Letras de Ilhéus, onde foi presidente por dois mandatos.



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O VERBO

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