sexta-feira, 20 de setembro de 2024

O VERBO



Foto: Canva

“Um verbo é uma palavra que indica acontecimentos representados no tempo, como uma ação, um estado, um processo ou um fenômeno. Os verbos flexionam-se em número, pessoa, modo, tempo, aspecto e voz. As orações e os períodos desenvolvem-se em torno de um verbo”. Até aí nada de novo. Quem fez o ensino regular aprendeu isso no quarto ou quinto ano. Este conceito você também acha no google. O problema está no uso correto do verbo. Eu disse está e não estar! Entende? Diante disso, meu ponto de vista de hoje é uma sugestão do meu amigo Bregueche. Para isso, como não sou professor de português, nem de literatura, precisei ir na gramática para trazer até vocês o uso inadequado dos verbos estar e haver.

Muita gente se propõe a criar blogs, sites, páginas no facebook e maltratam de tal forma o verbo, as concordâncias verbais e o significado das palavras que chega doem os ouvidos. Doe ou doem? Deve ser doem mesmo porque está concordando com os ouvidos. Pois bem, o verbo estar, por exemplo, classificado como um verbo irregular, ocorrem alterações no radical e nas terminações. Exemplo: eles estão, que ele esteja, se eu estivesse. 

No dia a dia a gente tira a sílaba inicial do verbo estar e diz “tá” em vez de estar, tivesse em vez de estivesse, tivemos em vez de estivemos criando, muitas vezes, confusão com o verbo ter. Essa “comida” ou exclusão de sílaba, embora aceitável em linguagem oral, não pode ocorrer em linguagem escrita. Mas ocorre de bocado nos blogs diários de notícias e até mesmo na imprensa oficial.

E o verbo haver? Também sofre quando é trocado. Como o h é uma consoante muda, algumas formas verbais de haver são parônimas. Deixa-me explicar: os parônimos são palavras de sentido diferente e forma semelhante, que provocam, com alguma frequência, confusão. Essas palavras apresentam grafia e pronúncia parecida, mas com significados diferentes. Os parônimos pode ser também palavras homófonas, ou seja, a pronúncia de palavras parônimas pode ser a mesma de formas verbais de outros verbos, como houve – com h - e ouve – sem h, haja – com h - e aja – sem h. 

Exemplo: “Houve uma confusão danada na frente da Câmara”. O houve desta frase é com h, porque refere-se ao tempo e está no sentido de existir. Agora, se você diz: “Eu ouvi a confusão toda da praça”, quis dizer que você escutou e não que viu. Entendeu?

Vale salientar que o verbo haver não sofre flexão. Ou seja, você não diz “Haverão mudanças” e sim “Haverá mudanças”. Haver, no sentido de ocorrer ou existir é impessoal. Isso quer dizer que ele permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Entendeu, sujeito?


Publicado originalmente no site O tabuleiro, em 04/07/2019.

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

BÃO BALALÃO


Criança gosta de brincar! De imitar! De estar no parquinho. 
Quem brinca, educa! 
Esse menino de ouro me inspirou esta historinha! 
O que acharam minhas amigas escritoras? 
Menino de ouro é Bão Balalão que pula, dança, brinca de esconde-esconde e imita dragão! Menino de ouro é Caleb! Menino de ouro que Deus te abençoe! 

Esta historinha é para meu neto Caleb e todos os netinhos e netinhas do mundo! Gostaram?                                 

segunda-feira, 12 de agosto de 2024

SAIU NO JORNAL" A TARDE", DO DIA 11 DE AGOSTO DE 2024


"Neste Dia dos Pais, reunimos histórias únicas de cinco escritores baianos que se dedicam à literatura infantil e infantojuvenil (A TARDE, 11/08/2024).

(...)

Para o escritor e dramaturgo ilheense Pawlo Cidade, a inspiração para escrever livros infantis e infantojuvenis vem de um filho, um neto e quatro sobrinhos. "Eles sempre são personagens das minhas histórias. Aprendo muito com eles. Ficam encantados quando descobrem que, de repente, são personagens", derrete-se o autor dos livros As aventuras de João e Maria e O menino que sonhava com dragões, ambos infantis.

Os infantojuvenis são O tesouro perdido das terras do sem-fim (inspirado no filho), O caminho de volta, A batalha dos nadadores, O sequestro dos raios de sol e Mistério na lama negra. "O universo infantojuvenil é mais difícil que o do público adulto. Falar para eles é sempre um desafio. O grande lance é escrever como se escrevesse com eles", conta Pawlo, que ao encontrar o neto de dois anos lhe dá de presente um livro e explica a história".




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quarta-feira, 31 de julho de 2024

APOIS...


 

"Eu sou um colecionador de histórias. Gosto de ouvi-las, senti-las, palpá-las. E reconto. O escritor é aquele que retrata suas experiências ao longo da vida. Tudo é um ponto de partida. Tudo é um novo começo. Eu falo destas experiências, destas vivências boas e más. Meus livros estão recheadas delas".

quinta-feira, 25 de julho de 2024

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR NA INVENÇÃO DE SANTA CRUZ?



Obra de Pawlo Cidade é inspirada no realismo mágico e na mitologia indígena, e será lançada nesta quinta-feira (25), na Academia de Letras de Ilhéus


Você já ouviu falar na invenção de Santa Cruz? Santa Cruz é uma cidade que está a beira de completar 500 anos e vive dias de calamidade, eleição e acreditando que as coisas não vão mudar. Uma cidade de um povo extremamente festeiro, que se desaba um morro e não tem morte, faz festa. Se tem um acidente, sem morte, faz festa também. Tudo é festa. Até quando alguém morre, tem gente que ainda quer festa. A cidade faz divisa com Renascer, e dizem que ela não foi criada, e sim inventada. Surgiu de repente, em 1534, e as pessoas começaram a invadir e achar que eram donas de tudo. E tudo por causa de um cara chamado Francisco Mero, que quando foi expulso da Vila, no mesmo ano, enterrou uma cabeça de burro na cidade e disse que nada mais ia andar naquele lugar até que alguém encontrasse essa cabeça e, como resultado, os problemas iriam acabar. 

Um certo dia, um prefeito baixou um decreto dizendo que quem encontrasse a cabeça de burro receberia R$500 mil e a comenda. Isso gerou uma confusão, pois a cidade virou queijo suíço, de tanto buraco que cavaram em Santa Cruz. Mas, a medida que as pessoas cavavam o buraco, o prefeito, esperto, já encaminhava a empresa para tapar e não dar tempo para a oposição falar nada. E aí? Estão reconhecendo algo? Mas, chega de spoiler. Essa história faz parte do livro de Pawlo Cidade, e ele mesmo narrou esse trecho durante a entrevista que deu nesta quinta-feira (25), ao programa O Tabuleiro, da Ilhéus FM. Inspirada no realismo mágico e na mitologia indígena, Paulo relatou que a história vai se desenvolvendo cheia de confusão e é dividida em três partes. "Uma delas é quando o secretário de turismo tem a ideia de tirar a estátua quase centenária de uma praia e mudar para o outro lado do rio. Ele poderia usar outros meios mais modernos, mas acha que seria melhor fatiar o Cristo e isso gera uma confusão miserável", declarou Pawlo. 

O escritor nega que é o prefeito de Santa Cruz, mas admitiu que é um dos personagens dessa cidade curiosa. E você também não ficou curioso? Então não perca o lançamento do livro "A invenção de Santa Cruz", nesta quinta-feira, às 19h, na Academia de Letras de Ilhéus.

Confira a entrevista completa no vídeo acima.

Matéria originalmente publicada no site O tabuleiro.

segunda-feira, 1 de julho de 2024

PRÉ-VENDA ENCERRADA! OBRIGADO A TODOS QUE ADQUIRAM "A INVENÇÃO DE SANTA CRUZ" NA PRÉ-VENDA



Nossos agradecimentos a todos que adquiram durante a pré-venda, meu novo romance A Invenção de Santa Cruz. O lançamento está marcado para o dia 25 de julho, às 19h, na Academia de Letras de Ilhéus, com direito a bate-papo sobre o processo criativo, bolo de tapioca, chocolate e café! Vai perder?

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Eu não vendo livros... Compartilho histórias.




Eu não vendo livros... eu vendo histórias. Eu não espalho palavras sem rima no papel... Eu junto emoções. Eu conecto pessoas, eu vivo o sobrenatural.
A invenção de Santa Cruz é uma distopia, muito próxima. Certamente é uma visão negativa do modo como Santa Cruz está caminhando. Mas é, também, um anúncio urgente para uma mudança definitiva de direção.

Quer conferir? Leia A Invenção de Santa Cruz.

Pré-venda prorrogada até dia 30. Últimos exemplares. Investimento R$ 50,00.

Pix 73.99998.2555, em nome de João Paulo Couto Santos.

segunda-feira, 24 de junho de 2024

PRÉ-VENDA PRORROGADA!




A pedidos, prorrogarei por mais 6 dias a pré-venda de A invenção de Santa Cruz. Mas já adianto que tenho pouquíssimos exemplares. A promoção vai agora até dia 30/6 ou enquanto durar esta primeira tiragem. 

Para adquirir é só fazer um pix para o celular 73.99998.2555, em nome de João Paulo Couto Santos, e enviar o comprovante pelo direct. Se quiser outra forma de pagamento só me chamar. 

A invenção de Santa Cruz conta a história de uma cidade que às vésperas de completar 500 anos vive dias de calamidade e corrupção: seca, pestes e eleições. Habitada por personagens que parecem ter saído do Auto da Barca do Inferno, cada um com sua iniquidade e sua alegação, em seu jeito e trejeito, em sua cor e costume, sem tirar nem pôr, moradores de um povoado que um dia, quem sabe, o mar haveria de engolir. 


#ainvencaodesantacruz 
#realismomagico #realismomaravilhoso #realismofantastico
#literaturabrasileira #romancebrasileiro #romance #PawloCidade 
#autoficcao #livronovo #mitologiaindigena #ilheus500anos #SantaCruz500anos

sexta-feira, 21 de junho de 2024

ÚLTIMOS DIAS DA PRÉ-VENDA DE "A INVENÇÃO DE SANTA CRUZ"


Domingo, 23 de junho, termina a promoção de pré-venda do meu novo livro: A Invenção de Santa Cruz. Coincidência ou não, no domingo também faço 5.6. É uma idade considerável para quem está à beira dos quase sessenta. Este será meu 24º livro e o meu 6º romance. 

Escrever este novo romance foi uma experiência incrível que começou no verão de 2022, durante minha participação na 1a. Feira de Livros de Serra Grande - FLISG, em Uruçuca, Bahia. Eu queria contar uma história diferente, talvez até original, que tivesse uma mistura de distopia, utopia e autoficção. Doideira, não é? Senti também que a mitologia indígena deveria permear toda a trama, envolvendo diretamente a participação de algumas divindades que estivessem ligadas diretamente ao comportamento humano e as ações da natureza. A exemplo de Amana-manha, a deusa da chuva e protetora das nascentes dos rios. Estas aleivosias que permeiam toda a história retratam a existência de um mundo em outro mundo (o nosso), numa mesma terra, em que coexistem, povoam e impregnam toda a trama. E o resultado foi A Invenção de Santa Cruz. 

Optei também por usar expressões muito regionalistas. Muitas vezes só nossa. Como: cabo-de-esquadra (amante), chuva-cachorra (chuva muita fina que não dá para molhar), cavalo-gravata (o que tem uma mancha no pescoço), entre outras. Todas elas tomei emprestado do escritor Euclides Neto (Dicionareco das roças de cacau e arredores, Editus/2002) e o desfecho gerou uma prosa divertida e poética.

Em 2023, pensei em abandonar a escrita deste livro durante o tratamento de um câncer do cólon. Entre uma quimioterapia e outra eu tentava escrever um capítulo. Mas os efeitos colaterais da quimio confundiam minhas ideias e não me deixavam dar prosseguimento a história. Quando finalmente terminei as 12 sessões, 12 longas batalhas, 12 longos trabalhos - como os de Hércules - a história estava lá, me esperando, só aguardando o momento dos meus dedos escorregarem pelas teclas do meu notebook para ganhar vida. E assim nasceram 41 mil palavras, 26 capítulos e 216 páginas. 


Capa embaixo d'água. Uma referência ao 
período chuvoso de Santa Cruz, em 1914.

O livro é editado pela Editora Teatro Popular de Ilhéus, com projeto gráfico e capa do meu amigo Romualdo Lisboa. A capa é originada de um mapa de 1640, de João Teixeira Albernaz, o Velho, que retrata a porção Norte da Capitania de São Jorge dos Ilhéus.

O livro será lançado, com fé em Deus, dia 25 de julho, às 18h30, na Academia de Letras de Ilhéus. Te aguardo lá, meu querido leitor, minha querida leitora.

P. S.: Para adquirir o livro basta fazer um Pix para o celular: (73) 9.9998.2555, em nome de João Paulo Couto Santos. Depois enviar o comprovante para o direct do meu Instagram ou para o e-mail: dimensoesculturais@gmail.com ou diretamente para os que têm meu zap.

Quem não é adepto do PIX, poderá transferir para:

Banco Itaú/Agência: 0291/Conta Corrente: 11.367-8.

O VERBO

Foto: Canva “Um verbo é uma palavra que indica acontecimentos representados no tempo, como uma ação, um estado, um processo ou um fenômeno. ...