"A minha literatura flerta, de certa forma, com a magia do realismo fantástico e o universo localista. Não seria exagero afirmar que me encontro entre a singularidade do escritor colombiano Gabriel García Marquez, o absurdo na realidade cotidiana dos contos de Murilo Rubião e o regionalismo realista do escritor conterrâneo Jorge Amado.
O fato é que insisto, a cada novo trabalho, pelo menos tem sido assim nos meus três últimos romances, O povoado das onze mil virgens, Rio das Almas e brevemente O tesouro perdido das terras do sem fim (para adolescentes), dominar as ferramentas do realismo maravilhoso, a partir de uma perspectiva objetiva e não idealizada da sociedade, munindo meus textos com uma certa dose de ironia.
Afinal, por mais que meus personagens sejam inspirados no cotidiano do meu lugar de fala, e que o absurdo seja tanto para eles como para mim, uma atitude corriqueira, uma vez que o sobrenatural faz parte da minha crença, minhas histórias sempre serão fruto da minha característica particular de enxergar o mundo, através da literatura".
Conheci o Pawlo em 1994 quando tive a honra que participar junto com ele e Mark Lee do Sítio do pica pau amarelo - na trilha das charadas.
ResponderExcluirPawlo é uma pessoas mais inteligentes e criativas que tive o privilégio de conhecer, perdemos contato desde ano de 1999 quando desisti do teatro e mudei me para o sudeste para tentar ganhar a vida em outros palcos.